Marketing politico

Entenda sobre Marketing político para brilhar em suas campanhas eleitorais de 2024.

Estamos muito próximos das eleições, aproveite esse guia e saiba tudo que é necessário para brilhar com seus anúncios políticos nas redes sociais e nas principais plataformas de mídia autorizadas.
A internet vem se tornando um decisivo e essencial palanque político. A facilidade do acesso e a dependência desse meio e de redes sociais, cada vez mais presente na vida de todos, fazem com que não só políticos, mas também empresas voltem sua atenção ao poder de influência dessas novas mídias, que aos poucos vai dominando esse espaço. Um grande exemplo disso foram as eleições norte-americanas que tiveram a campanha do presidente Barack Obama basicamente fundamentada pela internet, assim também como no Brasil o ex-presidente Jair Bolsonaro que utilizou a internet como seu maior aliado para suas campanhas nas eleições de 2018

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Marketing político: contextualização

As mídias sociais transformaram a forma de comunicação nas eleições, ganhando cada vez mais espaço na sociedade, e isso não é diferente no campo político. Nas eleições de 2010, os candidatos à Presidência da República do Brasil começaram a utilizar as mídias sociais como uma ferramenta de comunicação com os eleitores. Depois nas eleições seguintes as redes sociais se tornaram um grande trunfo para a maioria dos candidatos, pelo alcance, por ser democrática e pelo custo muito menor para se anunciar comparado com a TV, Rádio entre outros meios. 

O uso das mídias sociais nas eleições tem uma série de vantagens. Em primeiro lugar, elas permitem que os candidatos se comuniquem com um público muito maior do que o que seria possível através dos meios tradicionais de comunicação, como a televisão e o rádio. Em segundo lugar, as mídias sociais permitem que os candidatos tenham um diálogo mais direto com os eleitores, o que pode ajudar a construir um relacionamento mais próximo com eles.

O uso das mídias sociais nas eleições é uma tendência que deve continuar crescendo nos próximos anos. Isso porque as mídias sociais estão cada vez mais presentes na vida das pessoas, e elas oferecem uma série de vantagens para os candidatos que as utilizam de forma eficaz.

Marketing político

Marketing político é um conjunto de técnicas e estratégias utilizadas por candidatos, partidos políticos e organizações não governamentais para influenciar a opinião pública e conquistar votos. O objetivo do marketing político é construir uma imagem positiva do candidato ou partido, promover suas propostas e diferenciar-se dos concorrentes. Para isso, ele utiliza uma variedade de canais de comunicação, incluindo televisão, rádio, internet, mídia impressa e eventos públicos.

O marketing político surgiu nos Estados Unidos, no início do século XX, com o desenvolvimento da propaganda política. A propaganda política é uma forma de comunicação que busca influenciar a opinião pública e promover um determinado candidato ou partido.

O uso da propaganda política se tornou mais sofisticado com o desenvolvimento da televisão, no século XX. A televisão permitiu que os candidatos se comunicassem com um público muito maior do que o que seria possível através dos meios tradicionais de comunicação, como a imprensa e o rádio.

A primeira campanha eleitoral no Brasil a utilizar técnicas de marketing político de forma eficaz foi a campanha de Fernando Collor de Mello à presidência, em 1989.

O uso das mídias sociais no marketing político é uma tendência que começou a se consolidar na década de 2010. As mídias sociais permitem que os candidatos se comuniquem diretamente com os eleitores, de forma rápida e eficiente.

O marketing político é uma ferramenta essencial para qualquer candidato ou partido que deseja ter sucesso nas eleições. Ele permite que os candidatos se comuniquem de forma eficaz com o eleitorado e construam uma imagem positiva que os leve à vitória.

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Conheça as regras para propaganda eleitoral nas redes sociais em 2024

A Resolução 23.671/2021 do TSE estabelece regras para a propaganda eleitoral nas redes sociais e páginas na internet. Essas regras são válidas para todos os eleitores e candidatos, independentemente do cargo que concorrem.

Além disso, a resolução estabelece regras específicas para o envio de mensagens eletrônicas e mensagens instantâneas. Essas mensagens devem identificar claramente a pessoa remetente e permitir que o destinatário solicite o “descadastramento”.

As regras da resolução são importantes para garantir a igualdade de condições na propaganda eleitoral e para evitar a desinformação.

 

Campanhas eleitorais e a pandemia

Nas eleições de 2020 estávamos em meio a uma pandemia global, e as redes sociais foram o principal canal de comunicação entre os candidatos e os eleitores, uma vez que não era permitido sair de casa devido ao distanciamento social obrigatório. O impulsionamento de conteúdos em redes sociais, em plataformas como Meta Ads e links patrocinados nos buscadores do Google Ads passaram a ser permitidas, ajudando os candidatos a aumentarem o alcance de suas campanhas em um momento em que as redes sociais passaram a ser o principal meio de comunicação entre empresas e consumidores e entre candidatos e eleitores.

 

O que é permitido fazer:

  • Impulsionamento de conteúdos no Facebook e no Instagram;
  • Links patrocinados nas buscas do Google;
  • Campanhas de vídeo no Youtube; 

O que está proibido nas campanhas políticas?

  • Banners em sites;
  • Publieditorial;
  • Parceria com influenciadores; 

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Campanhas políticas no Facebook Ads

 

O Facebook e o Instagram têm políticas específicas para anúncios sobre temas sociais, eleições ou política. Essas políticas têm como objetivo aumentar a transparência e a integridade das eleições, bem como evitar a desinformação.

Para veicular anúncios sobre esses temas, os anunciantes devem concluir um processo de autorização. Os anúncios sobre esses temas devem ter um aviso legal com o nome e a entidade que pagou por eles. Se um anúncio for veiculado sem um aviso legal, ele será pausado, reprovado e adicionado à Biblioteca de Anúncios, até que o anunciante conclua o processo de autorização. Os requisitos variam dependendo do país.

Organizações intergovernamentais, instituições beneficentes e organizações humanitárias qualificadas podem veicular anúncios sobre temas sociais específicos em alguns países.

Os seguintes posicionamentos não estão disponíveis para anúncios sobre esses temas: Messenger, WhatsApp, Coluna da direita, Marketplace, Pesquisa, Vídeos sugeridos, Feeds de vídeo, Audience Network, Reserva in-stream e Vídeo in-stream no desktop. Os únicos formatos não compatíveis são Anúncios dinâmicos de produtos (DPA), Vídeo ao vivo ambiente turbinado e Anúncios de AR. Todos os outros formatos de anúncio são compatíveis (incluindo DCO).

Todos os anúncios sobre esses temas serão adicionados à Biblioteca de Anúncios, mesmo se o anunciante que os criou não tiver concluído o processo de autorização de anúncios.

As políticas do Facebook e do Instagram sobre anúncios sobre temas sociais, eleições ou política são analisadas, revisadas e atualizadas com frequência. É importante que os anunciantes verifiquem regularmente as informações mais recentes para veicular seus anúncios sem interrupção.

 

Aqui estão alguns pontos importantes dessas políticas:

  • Anúncios sobre temas sociais, eleições ou política só podem ser veiculados por anunciantes que residem e estão localizados no país de destino no momento em que veiculam os anúncios;
  • Anúncios sobre esses temas devem ter um aviso legal com o nome e a entidade que pagou por eles;
  • Anúncios sobre esses temas não estão disponíveis em todos os posicionamentos ou formatos;
  • Todos os anúncios sobre esses temas serão adicionados à Biblioteca de Anúncios.

É importante que os anunciantes estejam cientes dessas políticas para evitar problemas com o Facebook e o Instagram.

Campanhas políticas no Google Ads

Em algumas regiões, os anúncios eleitorais só podem ser veiculados por anunciantes verificados pelo Google. Esses anunciantes devem cumprir requisitos de divulgação, como incluir um aviso legal com o nome e a entidade que pagou pelo anúncio. Eles também podem estar sujeitos a restrições de segmentação, como não poderem segmentar por idade, sexo ou localização.

Em outras regiões, existem restrições específicas para anúncios políticos. Por exemplo, na União Europeia, é proibido veicular anúncios políticos que incitem à violência ou à discriminação.

Se o conteúdo político dos seus anúncios não apresentar as restrições mencionadas aqui, ou os anúncios não estiverem restritos pelos requisitos legais de uma determinada região, você pode veiculá-los desde que estejam em conformidade com todas as outras políticas do Google Ads e as leis e regulamentações locais.

A não conformidade com as políticas de conteúdo político do Google pode resultar na divulgação de informações sobre a conta e publicidade política para o público em geral ou para órgãos reguladores e governamentais.

Aqui estão alguns pontos importantes das políticas de publicidade política do Google:

  • Anúncios eleitorais só podem ser veiculados por anunciantes verificados pelo Google em algumas regiões;
  • Anúncios políticos podem ser sujeitos a restrições específicas em algumas regiões.
  • Todos os anúncios políticos devem estar em conformidade com as leis e regulamentações locais;
  • É importante que os anunciantes estejam cientes dessas políticas para evitar problemas com o Google.

Segmentação restrita para anúncios eleitorais

Apenas os critérios a seguir podem ser usados para segmentar anúncios eleitorais:

  • Localização geográfica (exceto um raio ao redor de um local);
  • Idade e sexo;
  • Opções de segmentação contextual, por exemplo: posições do anúncio, temas e palavras-chave em sites, apps, páginas e vídeos;
  • Não é permitido usar qualquer outro tipo de segmentação nos anúncios eleitorais.

Requisitos de divulgação para propaganda eleitoral

Todos os anúncios eleitorais veiculados por anunciantes eleitorais verificados em regiões onde a verificação de propaganda eleitoral é obrigatória precisam incluir uma declaração informando quem pagou pelo anúncio. Para a maioria dos formatos, o Google gera automaticamente uma declaração “Pago por“, de acordo com as informações fornecidas durante o processo de verificação. Essa declaração não substitui nenhuma outra que, por lei, você tenha que incluir no seu anúncio.

Permitido com restrições Para os seguintes formatos de anúncio e recursos disponíveis no Google, o anunciante precisa incluir, diretamente no anúncio, a declaração “Pago por” seguida do nome da organização ou do indivíduo que pagou por ele. Para formatos visuais, a declaração precisa ficar visível o tempo todo e ter um tamanho suficiente para ser lida por uma pessoa com capacidade visual normal. No caso dos formatos de áudio, a declaração precisa ser semelhante ao restante do anúncio em volume, tom e velocidade.

  • Veiculação de anúncios terceirizada na Rede de Display do Google e no YouTube;
  • Criativos em áudio e nativos no Display & Video 360;
  • Criativos de vídeo no Display & Video 360 (exceto criativos veiculados no YouTube);
  • Mastheads do YouTube;
  • Anúncios em áudio no YouTube (atualmente disponíveis apenas para anúncios eleitorais dos EUA veiculados nos EUA);

Requisitos de divulgação para conteúdo sintético

Acreditamos que os usuários devem ter informações suficientes para tomar decisões fundamentadas ao visualizar anúncios eleitorais com conteúdo sintético que foi alterado ou gerado digitalmente. Da mesma forma, os anunciantes eleitorais verificados de regiões onde a verificação é obrigatória precisam mostrar em destaque quando os anúncios incluem conteúdo sintético que retrata pessoas ou eventos reais ou de aparência realista de forma não autêntica. Essa declaração precisa ser clara e evidente, além de aparecer em um lugar onde provavelmente será notada pelos usuários. Essa política serve para conteúdo de imagens, vídeos e áudios.

Os anúncios que incluem conteúdo sintético modificado ou gerado de uma forma que não gera consequências para as declarações feitas no anúncio não precisam seguir esses requisitos de divulgação. Isso inclui técnicas de edição, como redimensionamento e corte de imagens, correções de cor, brilho ou imperfeições (por exemplo, remoção de “olhos vermelhos”) ou edições no plano de fundo que não criem representações realistas de eventos reais.